Primeiro caso de sarampo é confirmado em Goiás

Primeiro caso de sarampo em Goiás. A pessoa mora em Alto Paraíso de Goiás, região norte. O caso foi confirmado pelo Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Foi divulgado uma nova recomendação em que todos os bebês entre seis meses e menos de um ano devem tomar uma dose extra da vacina.

Em todo o estado foram 38 casos notificados, dentre eles 23 já foram descartados e 14 seguem em investigação.  Como existem ao menos um caso já confirmado, o indicado é vacinar todas as pessoas que tiveram ou tem contato com o caso suspeito em até 72 horas.

A SES-GO afirmou que a pessoa infectada reside em Alto Paraíso, mas que contraiu a doença em São Paulo e apresentou os sintomas em Santa Catarina. Então eles avaliam a possibilidade que não há surto ativo de sarampo em Goiás.

Até o momento o Brasil tem 1.845 casos de sarampo confirmados até 18 de agosto. Nos últimos 90 dias o aumento foi de 1.680 casos. Os registros já foram feitos em 88 cidades e 11 estados. O MS afirma que a doença já afeta, Rio, São Paulo, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espirito Santo, Bahia, Goiás, Sergipe e Piauí.

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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