O Tribunal Regional Federal da 6ª Região suspendeu uma liminar que bloqueava os benefícios vitalícios do ex-presidente Jair Bolsonaro, como servidores, veículos oficiais, motoristas e assessores, enquanto ele estivesse preso. O pedido de suspensão partiu do vereador Pedro Rousseff, que argumentava que esses gastos eram inúteis para um preso. A legislação garante a ex-presidentes direito a dois veículos e uma equipe de suporte com oito servidores, mas a decisão mantém a disponibilidade dos benefícios, exceto os veículos com motoristas durante a prisão. A desembargadora Mônica Sifuentes, que determinou a suspensão da liminar, destacou a idade e a saúde de Bolsonaro, ressaltando que deixá-lo sem apoio colocaria o ex-mandatário em vulnerabilidade. Ela enfatizou que a exoneração da equipe de anos de apoio geraria descontinuidade difícil de reverter. Segundo a CNN Brasil, a União economizaria cerca de R$ 1 milhão por ano com a suspensão dos gastos com o ex-presidente, que utilizou aproximadamente R$ 900 mil até outubro para custear equipes de apoio previstas por lei. A decisão ainda provisória, aguardando análise da Corte.




