Anápolis: Gomide ironiza gestão de Roberto Naves

A disputa pela Prefeitura de Anápolis, promete pegar fogo em 2020. O deputado estadual Antônio Gomide (PT) e ex-prefeito da cidade por duas vezes, falou com exclusividade para DE, onde rebateu criticas e ironizou seu provável adversário, o atual prefeito Roberto Naves (PTB).

Terra arrasada

O ex-prefeito negou que Roberto Naves tenha herdado uma cidade arrasada como vem denunciando o atual gestor. “Anápolis foi a melhor cidade pra se viver em Goiás em nossa gestão. Construção de creches, UPA, asfalto em mais de cem bairros, parques ambientais, moradia… diferente da atual gestão”, alfinetou.

Corrupção 

Gomide ainda negou supostas irregularidades que supostamente ocorreram nas suas gestões, denunciadas pelo prefeito Roberto Naves.  “As minhas contas foram aprovadas de 2009 a 2014 no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) e na Câmara Municipal”, informou.

Candidatura

Sobre um embate com Roberto Naves em 2020, o petista revelou que a oposição terá candidato. “O PT terá candidato a prefeito em Anápolis. Estarei definindo em março se disputo a eleição”, revelou.

Avaliação do governo Roberto Naves

Pedimos o deputado para comparar seu governo com o do atual prefeito. “Vou deixar para população avaliar em 2020. Mas a população de Anápolis me conhece, e me deu a maior votação do Brasil na última eleição que disputei como prefeito”, ironizou.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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