Homem é preso suspeito de desmatar grande área na Amazônia

Na última quinta-feira (29), a Polícia Civil prendeu José Brasil de Oliveira, no Setor Oeste, na capital de Goiás ele é suspeito de desmatar uma área equivalente a seis mil estádios do Maracanã na Amazônia. Outros dois homens, também de Goiás ainda estão sendo procurados, segundo a polícia.

A propriedade, que foi alvo do crime ambiental, fica em São Félix do Xingu, sul do Pará. A polícia divulgou uma imagem feita por satélite em 7 de maio. A imagem mostrava a área toda verde. Três meses depois, após investigações, o lugar se transformou em uma mancha marrom.

A polícia descobriu que toda a vegetação da área estava sendo derrubada com o uso de máquinas pesadas e depois incendiada em uma extensão muito maior do que a permitida por lei. As investigações apontam ainda que o objetivo era transformar tudo em pasto.

Na delegacia, José negou ser o mandante do desmatamento. O mesmo afirma que a área que ele está foi desmatada antes de 2014. Segundo a Polícia Civil do Pará com apoio da corporação de Goiás. Calcula-se que a área desmatada é de 5,5 mil hectares. Depois de cerca de menos um mês de levantamentos na região, a investigação descobriu que os mandantes do crime seriam de Goiás.

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Chuvas e tempestades devem marcar o final de 2024 e início de 2025 em Goiás

Os últimos dias de 2024 e o início de 2025 serão marcados por chuvas e tempestades em Goiás, de acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). A previsão aponta para chuvas regulares intercaladas com períodos de sol, semelhante ao padrão observado no Natal, quando tempestades causaram danos em várias regiões.

Em Goiânia, espera-se até 20 milímetros de chuva nos últimos dias do ano, mas esse valor pode ser superado em caso de tempestades isoladas, como já ocorrido em episódios recentes. Para o Réveillon, quem planeja comemorações ao ar livre deve estar atento à possibilidade de pancadas de chuva durante o dia e no início de janeiro.

A recomendação é evitar áreas de risco e redobrar a atenção em situações de chuvas fortes, especialmente em regiões com propensão a alagamentos.

O fenômeno conhecido como Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), responsável por esse cenário, provoca a formação de um corredor de umidade sobre o estado. Esse processo, que transporta umidade da região amazônica até o Oceano Atlântico, favorece a criação de nuvens carregadas e pode resultar em chuvas intensas, rajadas de vento de até 70 km/h e descargas atmosféricas.

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