Polícia conclui caso de traficante morto em agosto na Feira da Lua

A Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH) concluiu a investigação do homicídio qualificado, que vitimou Diego Jesus da Silva, conhecido como “Pica-Pau”. O assassinato ocorreu na noite do dia 3 de agosto de 2019, na Praça Tamandaré, Setor Oeste, no momento em que acontecia a Feira da Lua. Câmeras de segurança registraram toda a ação.

Douglas Pereira Cardoso confessou o delito e entregou Alexandre Higor, o “Xandinho”, como mandante do crime. Alexandre foi morto em confronto com a Polícia Militar no dia 8 de agosto. Com ele, foram encontradas a arma usada no crime e uma quantia considerável de droga.

Segundo a Polícia a vítima e os acusados eram traficantes de drogas e integrantes de facções criminosas rivais que atuavam na região. As investigações apontam que Diego havia saído da cadeia quatro dias antes do crime e foi à região para comercializar a droga, o que deixou o grupo rival incomodado. De acordo com a polícia o investigado efetuou quatro disparos contra a vítima, que morreu no local.

Douglas afirma ter recebido 50 gramas de crack e R$ 800 em dinheiro para cometer o crime. Ele será indiciado por homicídio qualificado e pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão.

Imagens: Divulgação Polícia Civil

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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