Comissão da Previdência dos Militares faz novo debate na quarta

Tomaz Silva/Agência Brasil

Comissão Especial da Previdência dos Militares, que analisa o PL 1645/19, realiza mais uma audiência pública nesta quarta-feira (11). Desta vez, o debate foi proposto pelos deputados do PT Carlos Zarattini (PT-SP), João Daniel (PT-SE), Odair Cunha (PT-MG), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Beto Faro (PT-PA) e Jorge Solla (PT-BA).

Militares, por força da legislação, vão para a reserva remunerada e seguem à disposição das Forças Armadas, ou são reformados, momento em que são definitivamente desligados.

O projeto aumenta, dos atuais 30 para 35 anos, o tempo de trabalho necessário para que os integrantes das Forças Armadas possam requerer esses benefícios. Na transição, cria pedágio de 17% do que faltar para os que estão em atividade.

Foram convidados para discutir o assunto com os deputados:
– um representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp);
– o vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Anfip), Márcio Humberto Gheller; e
– o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), Rudinei Marques.

A audiência está marcada para as 15 horas, em plenário a definir.

Audiências anteriores
Na semana passada, a comissão ouviu soldados, cabos, sargentos e subtenentes, além de policiais militares e bombeiros militares. O primeiro grupo disse que será prejudicado com a reestruturação das carreiras prevista na proposta. Já os policiais e bombeiros militares defenderam a inclusão das categorias na reforma.

Uma emenda apresentada à comissão garante a policiais militares e bombeiros, que são estaduais, direitos semelhantes aos dos militares federais.

Agência Câmara Notícias

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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