Carro importado com record de multas e dívidas é apreendido pela PRF em Goiás

Um veículo com quase R$ 30 mil em dívidas foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na manhã desta quinta-feira (12), na unidade operacional em Uruaçu, na região norte do estado. O Hyundai Veloster possui mais de 70 multas e licenciamento vencido há sete anos.

O automóvel foi parado para fiscalização na BR- 153 quando seguia de Goiânia para Parauapebas, no Pará. O condutor apresentou documentação do carro do ano de 2012, quando o veículo foi adquirido. Desde então, os impostos devidos nunca foram recolhidos e o carro foi usado para cometer inúmeras infrações.

O órgão de trânsito de Parauapebas emitiu 70 multas para o veículo, 43 delas somente nos anos de 2015 e 2016. As principais irregularidades flagradas foram excesso de velocidade, dirigir utilizando o celular e não uso do cinto de segurança. As multas somam 308 pontos na CNH, pontuação suficiente para o motorista perder a carteira 15 vezes.

Segundo os policiais o condutor afirmou  que o carro pertence à empresa onde trabalha, uma transportadora, e que estava em Goiânia para reparos mecânicos. O veículo, que possui valor de mercado em cerca de R$ 45 mil, foi recolhido ao pátio e será liberado somente após o saneamento das dívidas de mais de R$ 27 mil e atualização da documentação.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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