Quadrilha de estelionatários é presa em Goiânia

No final da tarde desta última quinta-feira (12), quatro suspeitos de integrar uma quadrilha de estelionatários que agem em todo o Brasil foram presos em flagrante, eles estavam hospedados há oito dias em um hotel de luxo em Goiânia.

Ricardo Parente de Araújo, de 53 anos, Elias Rios Silva, de 61 anos, e Paulo Ferreira de Sousa, de 54 anos, ainda de acordo com o delegado, são do Rio de Janeiro, e contavam, aqui, com o apoio de Joylson de Sousa Santana, que já morou em Goiânia, e acumula sete passagens criminais.

O grupo foi flagrado por agentes do 4º Distrito Policial pouco antes de sacar R$ 4 milhões em uma agência bancária localizada no Setor Bueno.

De acordo com o delegado Carlos Caetano, titular do 4º DP de Goiânia, após terem acesso às contas de um grande empresário que mora na Europa, os estelionatários conseguiram uma procuração falsa, e vieram para Goiânia.

Os quatro presos foram autuados em flagrante por estelionato, uso de documentos falsos, e associação criminosa, crimes que, juntos, tem pena de reclusão de até 10 anos.

Um quinto suspeito, que seria o líder da quadrilha, e que fugiu ao perceber a movimentação dos policiais no hotel, que fica no Setor Oeste, está sendo procurado. Este suspeito, segundo Carlos Caetano, contratou um advogado que chegou na delegacia no início da noite para acompanhar os quatro presos, momentos antes do delegado concluir as oitivas, e encerrar o flagrante.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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