Dupla é presa após usar notas falsas em Itaberaí para comprar cerveja

Uma mulher de 31 anos de idade, identificada como Keila Luciano da Silva, comprou uma caixa de cerveja em uma distribuidora em Itaberaí, com notas falsas de R$ 5,00. O caso aconteceu na última quinta-feira (19).

O dono da distribuidora Dijian Apolinario de Araújo desconfiou da qualidade das notas, tentou chamar a mulher de volta, mas ela correu com as cervejas em direção a um Voyage branco. Ele acionou a polícia que durante a abordagem identificaram Keila e Osmar Mendes da Cruz no carro foi encontrado uma nota falsa.

Segundo a polícia, Keila afirmou ter comprado R$ 500,00 em notas falsas pelo valor de R$ 160,00 pelo WhatsApp. E que as mesmas foram entregues pelo correio. A polícia foi até a residência de Keila onde foi encontrado mais 70 notas do mesmo valor, um total de R$ 350, dentro de um guarda roupas.

Foi dada a voz de prisão em flagrante. Os dois foram submetidos a um exame de corpo de delito no Hospital Municipal de Itaberaí e apresentados ao delegado de plantão da cidade. A dupla vai prestar depoimento e aguardar audiência de custódia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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