Prefeitura assumirá iluminação da GO-040 no trecho que passa por Aparecida

Para não deixar às escuras os usuários da GO-040, a Prefeitura de Aparecida vai custear a iluminação na rodovia. O trecho que corresponde a mais de 12 quilômetros, corta a cidade do final da Avenida Rio Verde até a saída para Aragoiânia. A medida foi confirmada na sexta-feira (20), pelo secretário de Desenvolvimento Urbano, Max Menezes.

A decisão foi tomada após o governo do Estado reafirmar que não assumirá mais o custeio da conta de energia elétrica e da manutenção da iluminação nos perímetros urbanos das rodovias goianas. O posicionamento do Palácio das Esmeraldas se deu através do presidente da GO Infra, Enio Caiado, em reunião com Max Menezes, que representou o prefeito Gustavo Mendanha e gestores de Goianira, Caturaí, Trindade, Bela Vista de Goiás, Senador Canedo e Nerópolis.

“É uma decisão que prejudica muito os municípios goianos, principalmente aqueles menores, que não têm condições de arcar com esses custos. Mas o município de Aparecida vai assumir essa conta para não deixar às escuras a população que utiliza a GO-040. Para tanto, nós vamos discutir com a Prefeitura de Goiânia e a Goinfra a elaboração de um termo de cooperação que defina todas as responsabilidades nessa demanda de iluminação pública”, adiantou Max.

O assessor jurídico da Associação Goiana de Municípios (AGM), Sérgio Siqueira, lamentou a decisão do governo. “Não conseguimos prazo mínimo nem para planejar”, disse Sérgio. Ele justificou dizendo que a GO Infra optou por cortar o custeio da iluminação nas rodovias já imediatamente. Na avaliação dele, é uma medida que coloca os municípios numa situação delicada porque, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, as cidades não podem assumir a responsabilidade de um serviço novo de imediato, “da noite para o dia”, como explicou Sérgio.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos