Atualizado número de casos de sarampo em Goiás

Goiás recebeu, na última semana, 150 mil doses de vacina contra sarampo (Foto: Cristine Rochol)

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) atualizou nesta quinta-feira (26) o boletim epidemiológico de sarampo no Estado. Ao todo já foram notificados 115 casos suspeitos da doença. Destes, 70 foram descartados e 41 seguem em investigação. Quatros casos foram confirmados, sendo um em Alto Paraíso, um em Posse e dois em Goiânia. Com a volta da circulação do vírus do sarampo no País, a Secretaria executa um plano de contingência da doença no território goiano.

Em 2019 as ações foram atualizadas e entre as atividades desenvolvidas estão o incentivo à vacinação de forma seletiva de pessoas não vacinadas, conforme recomendações do Ministério da Saúde – inclusive com atualização do cartão de vacinas de profissionais de saúde -, monitoramento e bloqueio vacinal dos contatos de casos suspeitos em tempo oportuno de até 72 horas, qualificação para atualizar os profissionais que atuam na rede de saúde sobre a doença, empenho do laboratório de referência (Lacen-GO) em liberar os resultados dos exames laboratoriais no menor tempo possível, entre outras.

Vacina
Em relação à vacina contra sarampo, o Estado de Goiás recebeu 150 mil doses na última semana. A distribuição para as 18 regionais de saúde teve início na segunda-feira (23). Ao longo desta semana todos os municípios do Estado já terão recebido mais doses.

Nos próximos dois meses, uma Campanha Nacional de Vacinação contra a o Sarampo será realizada de forma seletiva e em duas etapas. De 7 a 25 de outubro, o foco da campanha serão as crianças de seis meses a menores de 5 anos. O dia D – dia de mobilização nacional – será realizado em 19 de outubro. A segunda etapa, de 18 a 30 de novembro, tem o foco na população de 20 a 29 anos. O dia D ocorrerá em 30 de novembro.

No Brasil, a responsabilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que trata da vacinação dos cidadãos, é compartilhada entre o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, os Estados e os Municípios, por meio das respectivas Secretarias de Saúde. O responsável pela produção ou compra e distribuição das vacinas utilizadas no PNI para todos os Estados do País é o Ministério da Saúde. Os Estados, ao receberem as doses do Ministério, se encarregam de distribuir proporcionalmente as vacinas pelos municípios. Por fim, as prefeituras se encarregam de vacinar a população nos postos de saúde. O objetivo é uma atuação conjunta para que a população fique protegida contra doenças.

Capacitações
A SES-GO realizou capacitações das ações de imunização na rotina e para a campanha de vacinação contra o Sarampo com trabalhadores das 18 regionais de saúde do Estado e também com os municípios. Esses treinamentos foram presenciais e por meio da Gerência de Informações Estratégicas em Saúde – Conecta SUS.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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