Workshop marca Dia Nacional de Doação de Órgãos em Goiás

O dia 27 de setembro é celebrado, em todo o País, como o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A data, instituída pela Lei Federal 11.584/2007, tem o propósito de conscientizar as famílias brasileiras sobre a importância da doação de órgãos e tecidos em benefício ao próximo e, desta forma, possibilitar o avanço no número de doações e transplantes no País. Para comemorar o dia em Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), por meio da Gerência de Transplantes, realiza um Workshop em Doação de Órgãos e Transplantes voltado para estudantes e profissionais da área de saúde.

O evento será realizado no próprio dia 27 de setembro, das 8 horas às 12h30, no auditório da Escola de Saúde de Goiás. A Gerente de Transplantes da SES-GO, Nathália Carolyne Correia Mendonça, destaca que por meio do workshop a Secretaria pretende informar os participantes sobre os detalhes de como acontece todo o processo, que perpassa pelo diagnóstico, abordagem familiar, consentimento da família e por fim, a doação e transplante. “Visamos, antes de tudo, despertar o interesse dessas pessoas para um tema delicado, atual e extremamente relevante no âmbito da saúde”, enfatiza.

Na programação do Workshop estão previstas palestras sobre o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes, diagnóstico de morte encefálica, comunicação de más notícias e abordagem familiar para doação de órgãos e tecidos, logística no processo de doação e transplante de órgãos. Todos os assuntos serão abordados por profissionais da própria SES-GO, com vasta experiência no assunto.

Estatísticas
O número de doações efetivas de múltiplos órgãos em Goiás saltou de 46, em 2016, para 89, no ano passado, com aumento de aproximadamente, 93,5% nos últimos dois anos, segundo dados da Gerência de Transplantes da SES-GO. Esse resultado deve-se ao constante trabalho de capacitação das equipes de saúde e aos exigentes cuidados fornecidos aos pacientes antes, durante e após o diagnóstico de morte encefálica, em conformidade com a legislação vigente – o que tem proporcionado maior segurança para a realização do diagnóstico por parte dos médicos assistentes e maior confiança dos familiares.

Ao ampliar as captações houve natural crescimento dos transplantes, tanto que em 2018 foi alcançado o maior número de transplantes renais de toda a série histórica (163 transplantes). O maior número de transplantes de córnea foi registrado em 2017 (1.037 transplantes). Por consequência, Goiás mantém-se como maior transplantador de córnea por milhão de população no País desde 2017. Em 2018 foram realizados os primeiros cinco transplantes hepáticos do Estado de Goiás.

Até agosto de 2019, conforme dados publicados no site da SES-GO, Goiás notificou 299 casos de morte encefálica, sendo 184 considerados doadores elegíveis. A equipe da Gerência de Transplantes entrevistou 177 famílias, tendo o consentimento de 52 famílias (29,4%). Foram realizados 120 transplantes de rim, seis transplantes de fígado, 425 transplantes de córneas e, por fim, 51 transplantes de medula óssea. Apesar dos avanços, ainda existe uma extensa lista de espera.

Os dados consolidados até 23 de setembro de 2019 mostraram que 235 pessoas aguardavam por um transplante de rim em Goiás. Outras 307 esperam por um transplante de córnea e um paciente aguarda por um transplante de fígado. “Essa fila é dinâmica, pois todos os dias novos pacientes são inscritos e tantos outros saem”, explica a Gerente de Transplantes, Nathália Carolyne Correia Mendonça. Ela destaca ainda que, o treinamento exaustivo de profissionais de saúde, bem como o esclarecimento e divulgação do assunto junto à população, possibilitarão a mudança dos cenários de doação e transplantes em Goiás e no Brasil.

SERVIÇO

Workshop em Doação de Órgãos e Transplantes
Data: Sexta-feira, 27 de setembro
Horário: Das 8h às 12h30
Local: Escola de Saúde de Goiás – Rua 26, número 521, no Jardim Santo Antônio, Goiânia – GO

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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