Operação investiga roubo de 500 cabeças de gado em Goiás

Foto: Divulgação/PC

A Polícia Civil deflagrou nesta semana a Operação Setentrional Goiano que investiga o roubo de 500 cabeças de gado em cinco cidades do Estado. As investigações começaram no mês de junho, quando 50 animais foram furtados no município de Uruaçu. Em segui houve outras ocorrências nos municípios de São Luiz do Norte, Hidrolina, Itaguaru e Poragantu. As diligências foram realizadas por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR).

A equipe da DERCR cumpriu mandados de prisão temporária contra oito pessoas:

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De acordo com a polícia os suspeitos podem ser os membros efetivos da maior organização criminosa atuante na área de  roubo e furto de gado em Goiás. A polícia ainda aponta que o grupo praticou, em tese, os crimes de roubo, furto de semoventes e organização criminosa, investigada em seis inquéritos policias da Delegacia de Repressão a Crimes Rurais.

Os mandados de prisão foram cumpridos nas cidades de Acreúna, Jaraguá, Uruana, Indiara, Porangatu e Goiânia. Um caminhão boiadeiro, um VW/Gol e um reboque para o transporte de animais também foram apreendidos, além de várias cabeças de gado recuperadas.

Bezerra furtada em Porangatu e localizada na chácara de Ronaldo. Estava ferida em razão da superlotação de dois caminhões que comportavam 92 animais (Foto: Divulgação/PC)
Bezerra furtada em Porangatu e localizada na chácara de Ronaldo. Estava ferida em razão da superlotação de dois caminhões que comportavam 92 animais (Foto: Divulgação/PC)

As investigações ainda prosseguem. O nome da operação faz referência à região de atuação da organização. O prejuízo ocasionada às vítimas chega a quase R$ 1 milhão. A Operação Setentrional Goiano teve o apoio da Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Goianésia para o cumprimento das prisões.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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