Começam obras de CMEI e escola no Madre Germana com verba recuperada

O governador Ronaldo Caiado assinou nesta manhã (22/10) ordem de serviço para início imediato da construção de escola de ensino fundamental, Centro de Educação Infantil (CMEI), recuperação ambiental e praça nos bairros Madre Germana I e II, em Aparecida de Goiânia e Goiânia. Ronaldo Caiado cobrou das empresas responsáveis pelas obras agilidade e empenho para sua conclusão. “Não faço política de outdoor. Só assino ordem de serviço de obra empenhada. Aqui as pessoas vão ver a evolução das obras e o pagamento será feito direto na conta, sem intermediários. Nossa gestão é transparente”, afirmou o governador durante a solenidade, realizada pela Agência Goiana de Habitação (Agehab) na última rua do bairro com a participação dos moradores.

A aposentada Severina Ana de Melo, de 80 anos, teve a oportunidade de agradecer ao governador pelos benefícios recebidos. “Aqui já foi a rua da Tristeza e da Solidão. Agora será a rua da Alegria e da Prosperidade”, disse a moradora, que espera há 15 anos pelas obras. Ela afirmou que acordava todos os dias e dizia: “Bom dia, mato alto! ”. Mas agora poderá dizer: “Bom dia, escola! Bom dia, creche! Bom dia, praça! ”. Severina vive na última rua do bairro e aguarda ansiosa pela chegada da escritura, outro benefício que será entregue em breve pela Agência Goiana de Habitação (Agehab). Ronaldo Caiado anunciou que vai retornar ao Madre Germana dentro de poucos dias para entregar cerca de 500 escrituras de moradias em fase final de regularização.

A Agehab conseguiu recuperar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), do governo federal, no valor de R$ 15 milhões, para investir em obras de infraestrutura e construção de equipamentos públicos nos bairros. A ação faz parte do programa de regularização fundiária plena realizada pela Agência na região, que inclui entrega de escrituras para os moradores. Segundo o presidente da Agehab, Eurípedes do Carmo, o governador determinou o máximo empenho da equipe para destravar e acelerar os canteiros de obras. “É o que fizemos aqui no Madre Germana, cuja obra estava licitada há mais de seis anos e não saiu do papel. Em poucos meses conseguimos recuperar os recursos federais e reestruturar o projeto para atender essa população que precisa tanto”, enfatizou Eurípedes do Carmo.

O governador esteve no Madre Germana I no mês passado para entregar as escrituras de 473 moradores e coletar assinaturas em outras 271, que foram enviadas ao cartório para registro. O presidente Eurípedes do Carmo e toda a diretoria executiva da Agehab receberam o reconhecimento do governador. “Esta verba estava perdida. Eles se empenharam para buscar os recursos, refizeram a licitação e ainda economizaram R$ 2,2 milhões em relação à licitação anterior. Esse dinheiro será revertido em benefício do próprio bairro. Na nossa gestão, cada centavo é importante”, salientou Caiado.

 O projeto de recuperação ambiental será implantado numa extensão de 374 mil m² nas áreas de preservação do Córrego do Rodeio, Córrego Baco Feio, Córrego Capoeira e Córrego Buriti, beneficiando Goiânia e Aparecida. A obra terá início imediato, com previsão de término em novembro de 2020, pela empresa licitada Terra Estudos e Projetos Ambientais. O valor do investimento na recuperação ambiental é de R$ 940 mil.

A escola de ensino fundamental poderá atender até 780 alunos, nos dois turnos, além de poder abrir mais de 300 vagas no período noturno para alfabetização de jovens e adultos. O CMEI tem capacidade para 80 alunos, em período integral. A Agehab é responsável pela construção, por meio da Ricco Construtora, com previsão de conclusão em julho de 2020. Já existe convênio para transferência de gestão para a Prefeitura de Goiânia. A Prefeitura também vai construir na área outro CMEI para 180 crianças, conforme informou ao governador o secretário municipal de Educação, Marcelo da Costa, que representou o prefeito Iris Rezende na solenidade.

As mais de 800 vagas anunciadas com a construção do CMEI e da escola fundamental pelo Governo de Goiás são muito importantes para a dona de casa Maria Luiza Gomes, 26 anos, e o servente Renato Alves, 30, pais do Guilherme, de 4 anos. Hoje eles pagam uma van escolar para levar o filho a uma creche no Madre Germana I, “mesmo sem poder”. Na mesma situação se encontram muitas outras crianças e jovens do bairro.

Os R$ 15 milhões são destinados ainda a obras de implantação de infraestrutura no bairro. O projeto contempla pavimentação, iluminação pública, rede de distribuição de água e drenagem pluvial.

Compareceram ainda à solenidade o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano Rocha Lima, os deputados Cairo Salim, Glaustin da Fokus e Henrique César, e os diretores da Agehab, Luiz Sampaio, Lindomar Menezes, Fernando Meirelles, Kelly Afiúne, Lucas Fernandes e Lucas Gouveia.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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