Aparecida oferece tratamento de acupuntura grátis aos pacientes do SUS

A Prefeitura de Aparecida é a única de Goiás que oferece à população o serviço de Acupuntura no Sistema Único de Saúde (SUS). A técnica milenar tem origem oriental e se baseia no estímulo à produção de endorfinas e de substâncias analgésicas pelo cérebro, por meio de impulsos elétricos do sistema nervoso periférico espalhados pelo nosso corpo. O serviço é disponibilizado gratuitamente pelo Ambulatório Multiprofissional de Aparecida de Goiânia (AMAG) e tem resolvido diversos problemas agudos e trazido qualidade de vida a muitos pacientes em situação crônica. Para isso, o usuário precisa ser encaminhado por um especialista em Ortopedia da rede municipal de Saúde, geralmente como parte complementar ao tratamento de fisioterapia. Quem usa fica cada vez mais satisfeito ao final de cada sessão e diz que nem sente as pequenas agulhas utilizadas pelo profissional.

Durante dois dias da semana a unidade oferece o serviço a pessoas previamente cadastradas, que são enviadas pela Superintendência de Regulação, Avaliação e Controle da SMS. “Para mim funciona como um serviço complementar, que auxilia a medicina tradicional. Eu recomendo, porque é um meio menos agressivo de tratar vários problemas. O médico é super atencioso e profissional e tem sempre o cuidado de explicar todo o procedimento. Hoje, por exemplo, ele trabalhou em dois pontos que influenciam na minha diabetes, que estava um pouco descompensada. Me explicou que tudo tem origem emocional e pegou os pontos que me acalmam e que favorecem a produção de insulina pelo pâncreas. Eu também tenho fibromialgia e o tratamento de acupuntura é excelente para controlar a minha dor. Eu hoje sou outra pessoa” – explica a paciente Gilvânia Aparecida Astrol.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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