Goinfra executa mais de 100 serviços extraordinários em rodovias estaduais

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) concluiu, entre os dias 15 de outubro e 07 de novembro, os serviços relativos a 107 ordens de serviços expedidas para a realização de manutenções extras nas rodovias goianas. Somente nesse quesito, foram investidos cerca de R$ 9 milhões na recuperação de erosões, pontes e pavimentos.

Em menos de um mês, foi realizada a recomposição de 50 erosões e de nove drenagens nas vias estaduais. Também foram recuperadas 36 pontes, além da restauração de pavimento em quatro rodovias e o revestimento primário em outras oito vias não pavimentadas.

Foto: Divulgação

O diretor de Manutenção Rodoviária da Goinfra, Alex Possidônio, lembra que esses serviços, realizados em tempo recorde, representam apenas uma fração dos investimentos feitos pelo órgão. “Foram contemplados 20 dos 27 lotes em que é dividido o estado. Em breve atingiremos o objetivo de atender todas as regiões”, avaliou.

Investimentos

Em outubro, o governador Ronaldo Caiado e o presidente da Goinfra, Pedro Sales, já haviam anunciado o investimento de R$ 130 milhões que estão sendo utilizados na restauração e implantação de rodovias.

De acordo com Pedro Sales, a pavimentação asfáltica e a recuperação das rodovias são um compromisso do governador Ronaldo Caiado. “Trata-se de investimentos consideráveis que devem ajudar a impulsionar a economia em todo o Estado”, destaca.

Estão em obras as rodovias GO-336 (Crixás e Nova Crixás), GO-184 (Jataí a Caiapônia), GO-132 (Colinas do Sul a Minaçu), GO-060 (Fazenda Nova ao entroncamento das rodovias GO-060 e GO-326), GO-439 (Pilar de Goiás a Guarinos). Também segue em ritmo acelerado a restauração da GO-164, que une o município de Quirinópolis à rodovia BR-452.

Recentemente, a Goinfra empenhou outros R$ 17 milhões para serviços extras de manutenção em rodovias pavimentadas e mais de R$ 12 milhões destinados a obras em rodovias não pavimentadas. Os recursos serão utilizados para dar prosseguimento aos serviços de recuperação de pontes, erosões, drenagens e revestimentos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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