Gustavo consegui R$ 135 milhões para Aparecida

O Prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha assinou na manhã desta quinta-feira, 12, o contrato de financiamento para obras de infraestrutura urbana e tecnológica na cidade. O empréstimo no valor de US$ 35 milhões – equivalente a quase R$ 135 milhões, foi liberado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e será destinado para a execução do Programa de Reestruturação Viária da Bacia do Ribeirão Santo Antônio como a construção de quatro eixos viários leste-oeste e duas pontes. A assinatura ocorreu na sede do CAF em Brasília com a presença do Diretor Representante da instituição no Brasil, Jaime Holguín.

O crédito contemplará obras de implantação e pavimentação asfáltica de eixos estruturantes e de vias residenciais, a construção de pontes e bueiros para interligar bairros, como também o desenvolvimento de estudos visando o planejamento urbano de Aparecida. Os recursos de contrapartida serão próprios do Município, previstos em orçamento, e serão liberados ao longo da execução do Programa. 

“Essa assinatura hoje marca uma nova era na questão da mobilidade urbana de Aparecida. Os investimentos das últimas décadas vem resultando em um melhor ambiente de negócios em Aparecida de Goiânia e com esse novo empréstimo com o CAF vamos dar mais um salto, para continuar sendo uma das cidades que mais cresce em geração de empregos no Brasil, atraindo novos investimentos e alcançando melhores níveis de desenvolvimento”, afirmou o prefeito Gustavo Mendanha.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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