Iris lança amanhã reforma e ampliação do Cais Chácara do Governador

O prefeito Iris Rezende e a Secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, assinam, nesta terça-feira (7/1), ordem de serviço para reforma e ampliação do Cais Chácara do Governador, que será transformado em UPA Porte 2. A principal característica destas UPAs é o atendimento de casos de baixa e média complexidade. A cerimônia de assinatura será realizada no local da obra, às 9h.

O Cais Chácara do Governador já passou por reformas, mas pela primeira vez será amplamente reformado. Para a realização da obra, prevista para ser concluída em 120 dias, os serviços oferecidos no local e os 256 servidores foram transferidos para outras unidades de saúde como Cais Vila Nova, UPA Novo Mundo e o Cais Amendoeiras.

Além da melhoria geral na estrutura, com a obra o número de consultórios será ampliado de três para cinco e o número de leitos na sala de reanimação passará de um para três. A Unidade também ganhará uma enfermaria pediátrica, salas de isolamento e gesso.

24 horas
O Cais Chácara do Governador foi inaugurado em dezembro de 2004. Em 2005, por determinação do prefeito Iris Rezende, começou a funcionar 24 horas. Até às obras, o Cais realizava uma média de 200 atendimentos de emergência por dia e 100 na parte de ambulatório nas especialidades médicas de ginecologia, urologia, dermatologia e alergia. O Cais também possui serviços de psicologia, fonoaudiologia e odontologia e com a ampliação passará a ter também ortopedia e pediatria.

UPA Porte 2 
O Cais Chácara do Governador será transformado em UPA de Porte 2, que tem como característica a capacidade para atendimentos de baixa e média complexidade, semelhante a UPA Novo Mundo entregue em setembro deste ano. As outras duas UPAs existentes em Goiânia, a Itaipu e a Noroeste, são de Porte 3 com estrutura para atendimentos de média e alta complexidade.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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