Aparecida chega em 2020 com 50% das escolas com Aulas de robótica

Para se ter uma sociedade mais justa e igualitária é preciso investir na educação, desde a base. E é isso que vem sendo feito em Aparecida de Goiânia. E um dos pontos que mais se desenvolveram em 2019 na área educacional foi o ensino de Robótica nas Escolas Municipais. No ano passado, de acordo com dados da secretaria de Educação, Cultura e Turismo, o ensino da robótica como disciplina optativa extracurricular no contraturno escolar foi expandido para 50% das 58 escolas municipais. A ação faz parte do Projeto Cidade Inteligente que visa tornar Aparecida uma cidade mais tecnológica. 

Com o propósito de viabilizar um ensino de robótica de qualidade, a Prefeitura de Aparecida e a Semect investiram na aquisição de softwares e na estruturação de laboratórios tecnológicos. Além disso, no primeiro trimestre, um grupo formado por coordenadores pedagógicos, estagiários e membros da Semec participaram da Primeira Jornada de Formação em Robótica Educacional com encontros pedagógicos ministrados pela empresa carioca Cone Sul.

“Estamos preparando nossas crianças e adolescentes para enfrentar os avanços de uma sociedade cada vez mais tecnológica. A aula de robótica, com a utilização da tecnologia na formação do ensino-aprendizagem, contribui para o desenvolvimento educacional, desperta a criatividade e raciocínio, incentiva o trabalho em equipe, facilita o aprendizado em disciplinas como matemática, física, química, história, geografia e língua estrangeira.  Além disso, inspira crianças e jovens a seguir carreira no ramo da ciência, engenharia, artes e exatas”, ressaltou a titular da pasta da Educação, Valéria Pettersen, ao falar sobre a natureza transversal das aulas de robótica.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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