Iris amplia número de escolas de tempo integral

Com objetivo de potencializar a formação em tempo integral no Ensino Fundamental, a Prefeitura de Goiânia amplia, desde 2019, o número de unidades educacionais que oferecem a modalidade. Em um ano, a Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME) agregou mais 12 instituições que atendem crianças e adolescentes em período integral.

As novas escolas possibilitaram a criação de duas mil vagas em tempo integral. De 22 escolas em 2018 e atendimento de 4,7 mil alunos, o número saltou para 34 em 2020, com 6,7 mil alunos. Cinco dessas instituições já eram municipais e saíram do atendimento do período parcial para o integral. A Escola Municipal (EM) Sebastião Arantes foi entregue como escola de tempo integral em abril de 2019. Neste ano, mais quatro unidades tiveram seu atendimento ampliado, sendo elas EM Maria Genoveva, EM Abrão Rassi, EM Ana das Neves de Freitas e EM Vila Rosa.

A EM Professora Lousinha, no Residencial Itamaracá, foi inaugurada pela gestão em agosto do ano passado já com atendimento ampliado. Outras seis unidades eram estaduais e foram municipalizadas também em 2019: Escola Municipal de Tempo Integral (EMTI) Jardim das Aroeiras, EMTI Rui Rodrigues (Colônia Santa Marta), EMTI Juscelino Kubitschek (Setor Coimbra), EMTI Presidente Dutra (Setor Leste Universitário), EMTI Eunice Weaver (Residencial Morumbi), EMTI Santa Marta (Colônia Santa Marta).

O secretário de Educação e Esporte, Marcelo Costa, é firme no seu posicionamento em relação a importância dessa forma de ensino. “O caminho para a Educação de qualidade passa pelo tempo integral, onde as crianças têm mais tempo para ficar na escola e realizar atividades diversificadas, unindo núcleo comum com o diversificado. O aluno também aprende, de forma lúdica, as ferramentas necessárias para o exercício pleno da cidadania”, afirma

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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