Iris anuncia Centro de Tratamento Intensivo a pacientes com coronavírus

Em visita ao Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara na manhã desta quarta-feira (25/03), o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, anunciou a implantação de novos leitos de tratamento intensivo equipados com monitores e respiradores na unidade, localizada no setor Vera Cruz I, na região Oeste da capital. A maternidade conta hoje com 186 leitos e será transformada em um centro exclusivo de atendimento a pacientes infectados pelo coronavírus. O novo espaço começa a funcionar na próxima semana.

Conforme o prefeito Iris Rezende, o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, que ficou conhecido como Maternidade Oeste, está pronto para ser inaugurado, mas, segundo ele, o momento é de estruturar o município para tratar os possíveis novos casos graves. “Por isso, suspendemos a inauguração da maior maternidade do país e montamos,  provisoriamente, um Centro de Tratamento Intensivo aos pacientes que precisarem de leitos específicos com respiradores”, explicou o prefeito.

O prefeito lembrou ainda que o mundo inteiro está vivenciando uma fase de preocupação e o coronavírus está assolando todos os países, mas o Brasil, de acordo com ele, ainda não está experimentando as causas do vírus em sua intensidade. “Em Goiânia, por exemplo, temos 17 casos, mas devemos ficar prevenidos e evitar aglomerações”, alertou Iris Rezende, acrescentando que a cidade está preparada e assim que esse período terminar Goiânia voltará a experimentar o ritmo de muito trabalho, progresso e alegria entre a população.

A decisão do prefeito Iris Rezende foi tomada durante reunião por teleconferência com o presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e gestores de capitais brasileiras. “Naquela ocasião, determinei à secretária de Saúde, Fátima Mrué, que preparasse a maternidade para receber, neste momento, pacientes com o novo coronavírus. Estamos agora ajustando os últimos detalhes e a partir da próxima semana pacientes que precisarem de leitos de UTI já terão aqui a disponibilidade”, pontuou Iris Rezende.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp