Bob Dylan lança música de 17 minutos inspirada em assassinato de Kennedy. Escute

Bob Dylan lançou nesta sexta-feira uma música de 17 minutos inspirada no assassinato do presidente norte-americano John F. Kennedy mais de cinco décadas atrás —a primeira canção original do influente cantor desde 2012.

Dylan, de 78 anos, anunciou o lançamento de “Murder Most Foul” em seu site e no Twitter, dizendo ser “uma canção inédita que gravamos um tempo atrás que vocês podem achar interessante”.

“Fiquem em segurança, fiquem atentos e que Deus esteja com vocês”, acrescentou.

A letra vai de uma recriação detalhada do próprio assassinato de 1963 a referências e observações livres sobre a cultura pop, incluindo os Beatles e o festival de Woodstock.

“A alma de uma nação foi dilacerada, e está começando a entrar em um declínio lento”, canta Dylan na balada, acompanhada por piano, bateria e violino.

Andando no banco de trás perto de minha esposa, E é direto para o além, Estou inclinado para a esquerda com a cabeça no colo dela”, canta ele a certa altura, adotando o ponto de vista de Kennedy.

Dylan, considerado um dos cantores e compositores mais influentes dos Estados Unidos, vem evitando a publicidade há décadas, mas ainda excursiona e se apresenta em locais pequenos ao redor do mundo.

O autor de canções emblemáticas da contracultura dos anos 1960, como “Blowin’ in the Wind” e “Like a Rolling Stone”, lançou um disco de inéditas pela última vez em 2012, “Tempest”, que conta com uma homenagem a John Lennon, dos Beatles, que também foi assassinado, e uma música de 14 minutos sobre o naufrágio do Titanic.

Confira abaixo o vídeo e também a letra traduzida:

https://youtu.be/3NbQkyvbw18

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp