Prefeitura de Goiânia investe em mais segurança nas escolas

A Operação Escola Mais Segura foi lançada na manhã desta quarta-feira (5), na sede da Guarda Civil Metropolitana (Gcm), pasta que coordena ação junto com a Secretaria Municipal de Educação e Esporte (Sme). Com o ato, a Prefeitura de Goiânia busca reforçar a segurança das unidades que compõem a rede municipal de educação, garantindo maior proteção a toda comunidade escolar.

Segundo o presidente da Gcm, José Eulálio Vieira, serão 100 guardas disponibilizados pela corporação para intensificar segurança nos prédios públicos. “Ação abarcará, especificamente, as unidades escolares da rede. Nesses locais, haverá monitoramento ostensivo, preventivo e repreensivo”, explicou o comandante.

Atividades da operação serão estendidas para todos os pontos da Capital. No entanto, José Eulálio citou que trabalho será intensificado em dois pontos de Goiânia. “Nossas equipes darão atenção especial às regiões Oeste e Noroeste, que são locais onde há maior índice de criminalidade”, disse o presidente da Guarda.

José Eulálio também informou que as ações executadas pelos profissionais da Guarda Civil Metropolitana serão de policiamento comunitário dentro das escolas. “A cobertura nas instituições será integral. Ocorrerá no período de expediente e fora dele. Será 24 horas”, garantiu.

Regionais
Segundo a proposta da operação, o efetivo da Guarda será dividido em regionais e foco será nas escolas onde não há alarme. “E as regionais que precisam de ação mais intensa contarão com cerca de quatro viaturas para fortalecer o trabalho de inspeção”, ressaltou o comandante da Gcm.

Presente também no lançamento da Operação Escola Mais Segura, o diretor de Administração e Finanças da Sme, Fábio Pereira Mello, ressaltou que a Educação tem buscado priorizar o sistema de monitoramento nas instituições. “Muitas já possuem e estamos na fase de implantação dessa ferramenta nas demais. A Sme e Gcm intensificam essas ações em conjunto e estamos delimitando os espaços e componentes desse sistema de alarme para, posteriormente, encaminhar para a Comissão de Licitação”, disse o diretor.

Fábio Mello ainda destacou que a parceria de hoje é extremamente produtiva e disse esperar que, de fato, haja redução dos índices de criminalidade. “Esse não é um problema específico da unidade educacional. É um problema de segurança pública. Nós também precisamos da parceria com a polícia militar, pois são situações que se iniciam fora do muro das escolas”, afirmou o diretor.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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