Prefeitura de Goiânia lança plataforma de videoaulas

A prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer – AGETUL, lançou neste final de semana uma plataforma online para que toda a comunidade goianiense possa ter acesso a videoaulas de atividades físicas, nas modalidades musculação em casa, zumba, alongamento, pilates e atendimento online para plantão de dúvidas.

O conteúdo foi desenvolvido pelos professores e analistas da AGETUL, que adotaram como referência científica a estratégia “Mantendo-se ativo durante a pandemia de Coronavírus”, do Colégio Americano de Medicina do Esporte.

O acesso ao aplicativo pode ser feito pelo link: https://linktr.ee/vidaativaemcasa disponível na bio do instagram da AGETUL: @agetul_

Para o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer, Urias Júnior, a iniciativa veio de algumas reuniões com o prefeito Iris Rezende, que solicitou esta demanda para toda a sociedade, uma vez que as academias privadas e as academias abertas dispostas nos parques estão fechadas no sentido de evitar aglomeração das pessoas e como medida de prevenção ao contágio do coronavírus.

Ao entrar no aplicativo, o usuário terá várias opções como:  falar com um professor, acessar as videoaulas de musculação em casa, acessar videoaulas de alongamento, miniaula de pilates, aula de zumba, e fazer o download dos desenhos desenvolvidos pelo Goiânia Pulsa, com imagens de pontos turísticos de Goiânia, para que as crianças possam pintar em suas casas.

Urias Júnior frisa ainda que, ao acessar o aplicativo pela primeira vez, os usuários devem responder a um questionário de prontidão de atividades físicas, onde será avaliado o perfil do usuário para as atividades propostas.

A tecnologia utilizada para o desenvolvimento da plataforma do #vidativaemcasa é um WEB APP. Tem a funcionalidade de um aplicativo, mas é acessado pelo navegador através do link, não sendo necessário download e instalação no dispositivo móvel. O acesso pode ser feito de qualquer dispositivo móvel independe do sistema operacional (Android, IOS e outros) e também de computadores e outros.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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