Todas as rodovias de acesso a Goiânia estarão duplicadas até 2018, garante Marconi

O governador Marconi Perillo garante que até o final de seu mandato em 2018, todas as rodovias que dão acesso a Goiânia estarão asfaltadas e duplicadas. Ele afirma que os recursos já estão assegurados, referindo-se ao Programa de Investimentos Goiás na Frente. “Agora é chamar as empresas de construção. Parando a chuva, naturalmente, para não ter desperdício, e botar as máquinas para gerar dezenas de milhares de empregos nesse Estado inteiro; de Norte a Sul, de Leste a Oeste”, disse.

Das oito rodovias de acesso à capital, seis já estão duplicadas e prontas: a GO-020, inaugurada nesta terça-feira, dia 4; GO-040, de Goiânia a Aragoiânia; GO-060, Goiânia a Trindade, reconstruída, remodelada e construída a via de pedestres; GO-403, Goiânia a Senador Canedo. A GO-070 está duplicada de Goiânia até Itaberaí, mas se estenderá até depois da cidade de Goiás, no trevo de Mossâmedes. A GO-080 está duplicada de Goiânia a Nerópolis, mas também está sendo estendida, e chegará à BR-153. O Governo de Goiás prepara para este ano o início da duplicação da G0-010, de Goiânia a Bonfinópolis; e da GO-462, de Goiânia a Santo Antônio de Goiás.

“Nós começamos e vamos terminar este ano, se Deus quiser, o trecho Goiânia até a Belém-Brasília. São 90 quilômetros até a cidade de São Francisco de Goiás. Vamos começar agora a duplicação de Goiânia, ali no Jardim das Oliveiras, iniciado até o trevo para Goianápolis, que é o início da duplicação, no sentido de Bonfinópolis. E vamos começar também a duplicação até Santo Antônio de Goiás. Com isso, todas as rodovias estaduais, que ligam Goiânia, que dão acesso a Goiânia, estarão asfaltadas e duplicadas”, afirmou.

Ele lembra que no início de primeira gestão, em 1999, nenhuma rodovia de Goiás era duplicada. “A não ser o trecho que o Santillo começou entre Goianápolis e que foi terminada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, o trechinho de Goiânia a Anápolis e nenhuma outra”, observa. O governador reitera que as duplicações estão previstas no Goiás na Frente, que prevê R$ 9 bilhões em investimentos em obras rodoviárias, civis e no setor da Saúde.

Fonte: Goiás Agora.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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