Polícia apreende fuzil em Goiânia

A Polícia Militar de Goiás (PMGO), por meio do Comando de Operações de Divisas (COD/CPR), deflagrou nesta quinta-feira (23/04) a Operação Trinitatis, que desarticulou uma associação criminosa responsável por homicídios, roubos, tráfico de drogas e posse ilegal de armas na Região Metropolitana de Goiânia.

Segundo a polícia, a operação começou na GO-060, rodovia que liga Goiânia a Trindade, com a abordagem de um integrante da organização criminosa, e estendeu-se por algumas regiões de Goiânia. No Jardim Real, região Noroeste da capital, foi localizado um laboratório utilizado pela organização criminosa para o refino de cocaína, sendo apreendidas drogas, balança de precisão, insumos para a refino do entorpecente, recipientes para armazenamento e um caderno de anotações, com o controle de vendas de drogas e locação de armas.

Já no Jardim Petrópolis, região sudoeste de Goiânia, a equipe foi recebida por disparos de arma de fogo por um criminoso de alta periculosidade. O indivíduo, já havia sido preso em 2018 na cidade de Trindade, por posse ilegal de arma, mas respondia em liberdade. No local, entre outros armamentos, foi apreendido um Fuzil Calibre 7,62 de uso restrito das forças policiais, e centenas de munições.

Ao todo, além das drogas e objetos de refino da cocaína, cinco armas foram apreendidas. Confira:
01 Espingarda boito, gauge 12;
01 Carabina calibre 44 Winchester;
01 Rifle CBC cal. 22 modelo 7022;
01 Pistola calibre 380;
01 Fuzil 7,62 M964, com tripé e mira holográfica;
370 munições de calibre 38;
22 munições de calibre 44;
04 munições de calibre 5,56;
01 munição calibre 20;
01 munição calibre 36;
04 carregadores para fuzil 5,56;
30 carregadores de pistola de calibres diversos;
03 miras holográficas;
01 suporte para pistola Glock;
Acessórios diversos para empunhadura da pistola Glock;
01 luneta.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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