Prefeitura de Goiânia testa 5,6 mil moradores para Covid-19 neste sábado

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), começa neste sábado (9/5) a testagem rápida da população de Goiânia para Covid-19. O inquérito sorológico – pesquisa para identificar a contaminação das pessoas pelo novo coronavírus (SARS-Cov-2) – será realizado em quatro etapas. Em cada uma delas serão testadas 5,6 mil pessoas, sendo 800 por distrito sanitário, totalizando 22,4 mil.

Para a secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, ao final das quatro etapas haverá uma maior clareza sobre como o vírus está se comportando na cidade. “Nós vamos repetir essa testagem a cada 15 dias e isso vai nos permitir ver como o vírus está circulando nos mais diversos bairros. Com a cidade mapeada, poderemos tomar medidas importantes, como, por exemplo, sugerir medidas de isolamento mais rígidas ou mais amenas e direcionar ações mais específicas de combate aos novo coronavírus”, esclarece.

O inquérito será feito por sorteio de bairro e quadra, como explica o Superintendente de Vigilância em Saúde, Yves Mauro Ternes. “Os endereços das pessoas que serão testadas estão sendo sorteados com base no mapa digital do município de Goiânia. De posse do endereço, nossas equipes, cada uma formada por um técnico em saúde e um agente de endemias, abordará o morador e verá se ele tem interesse em participar do inquérito. Importante lembrar que todos estarão devidamente identificados e usando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)”, afirma.

Um total de 1,2 mil profissionais vão trabalhar na testagem, sendo servidores da saúde e acadêmicos da UFG. A parceria com a UFG também permitirá que o Centro de Seleção faça a impressão, leitura e processamento dos formulários que serão respondidos pela população.

Teste Rápido
O teste rápido é feito com uma pequena amostra de sangue e o resultado sai em 15 minutos. Ele não detecta especificamente o novo coronavíorus, mas os anticorpos produzidos após a infecção, ele aponta se a pessoa testada teve ou não Covid-19.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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