Polícia prende 26 suspeitos de assassinatos em Goiás

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), prendeu nesta semana, 26 suspeitos de assassinato em Goiás. A ação faz parte da Operação Força Centrífuga 3. A operação foi deflagrada em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Caldas Novas. O objetivo é combater o crime organizado e a retirar de circulação de pessoas que infringiram a lei e representam risco a segurança pública, diminuindo cada vez mais a impunidade em Goiás.

Durante a apresentação do resultado da operação, o titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídio delegado Rilmo Braga explicou que os presos são suspeitos de fazer parte de diversas associações criminosas. “Realizamos estas prisões nos últimos três dias e constatamos que os suspeitos são de mais de uma facção. Além disso, um dos principais criminosos presos era conhecido como “Duque” e cometeu diversos crimes de homicídio já indiciados e é um dos principais criminosos de Goiás” completou o delegado, reforçando que houve 100% de sucesso nos mandados cumpridos.

O secretário de Segurança Pública Rodney Miranda, que também esteve presente na apresentação, parabenizou a Polícia Civil e a DIH e comentou sobre a operação. “Isso irá refletir mais ainda na queda de números de homicídio do Estado, principalmente, da Região Metropolitana, já que são facções que estavam em várias cidades”, disse. Ele reforçou que o Governo de Goiás, por meio da SSPGO, está adotando cada vez mais medidas para que haja maior percepção de segurança por parte da população goiana.

A Operação Força Centrífuga 3 permitirá, ainda, a conclusão de aproximadamente 30 inquéritos policiais, ao elucidar crimes bárbaros ocorridos na capital e região metropolitana. Os delitos estão vinculados, direta ou indiretamente, a fações criminosas, o que explica o nome da operação, visto que o combate passa a ser focado nos grupos criminosos.

Operação Força Centrífuga 1 e 2
Iniciada em outubro de 2019, a Operação Força Centrífuga já prendeu, até hoje, 59 adultos e apreendeu 6 menores. Na primeira fase, foram 18 adultos e 6 menores, todos por indícios de relação com homicídios e crimes violentos. A operação, a partir do cumprimento de mandados contra os indiciados faccionados, tirou de circulação suspeitos, auxiliando na redução dos índices criminais.

Já a segunda fase, desarticulou uma associação criminosa suspeita de pelo menos nove homicídios ocorridos entre 2017 e 2019, em Goiânia e Aparecida de Goiânia. No total 15 pessoas foram presas e respondem por homicídio, associação criminosa e tráfico de drogas. Na época, além das prisões, a Polícia Civil também cumpriu 16 mandados de busca e apreensão. Os presos possuíam diversas passagens pela polícia, alguns, inclusive, com condenações. Cerca de 80 policiais civis participaram das ações.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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