Covid-19: Goiânia confirma 1066 casos da doença

Goiânia registrou 45 novos diagnósticos positivos para o novo agente coronavírus nas últimas 24 horas, de acordo com o Informe Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (19/05) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Com isso, a capital chegou a 1.066 casos confirmados da doença.

Segundo o relatório, neste mesmo período a cidade registrou três mortes, chegando a 33 o número de óbitos pela infeção. Até agora, segundo o informe, 413 pessoas se recuperaram da doença. Outras 57 seguem em isolamento domiciliar enquanto 18 estão internadas.

O novo Informe Epidemiológico confirma também que a maioria dos casos está concentrada em jovens e adultos com idades entre 20 e 39 anos (42%) e 40 e 49 anos (35%). Dos pacientes internados pela doença na capital, 61% necessitaram de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Os sintomas mais comuns informados pelos pacientes investigados são tosse (63%), febre (54%), desconforto respiratório (35%), dor de garganta (29%) e dor de cabeça (28%). A edição número 47 do Informe Epidemiológico – Covid 19 pode ser acessada no portal da Prefeitura de Goiânia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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