Polícia Civil prende autores do furto ao Banco do Brasil em Anápolis

A Polícia Civil do estado de Goiás, por meio do Grupo Antirroubo a Bancos da Delegacia de Investigações Criminais (GAB/DEIC), desarticulou a associação criminosa responsável pelo furto ocorrido no Banco do Brasil de Anápolis no dia 25 de abril deste ano.

Na oportunidade, quatro indivíduos se deslocaram de Brasília até a agência em Anápolis em um VW/GOL de cor branca, cortaram a comunicação dos sistemas de segurança, adentraram o local e, com a utilização de ferramentas específicas, danificaram o cofre principal da agência e subtraíram a quantia de aproximadamente R$ 1 milhão de reais.

Inicialmente, a Polícia Civil do Distrito Federal compartilhou informações advindas da prisão de funcionários de uma empresa que realizava o monitoramento da agência bancária e que facilitaram a invasão, deixando de comunicar o sinistro nos sistemas de segurança.

Em continuidade, com investigações realizadas por meio do Grupo Antirroubo a Bancos da PCGO, em parceria com a PCDF, descobriu-se o mentor do crime e outros quatro indivíduos que realizaram o furto na agência bancária. Foram realizadas diligências em Brasília-DF, Joinville-SC e outras cidades de Santa Catarina, culminando no cumprimento de 4 mandados de prisão e no cumprimento de 5 mandados de busca e apreensão, os quais resultaram na apreensão de munições, documentos relacionados a facção criminosa e ainda uma figura com instruções para a abertura do cofre da agência de Anápolis.

Após representação policial, foi determinado pelo Juízo de Anápolis o sequestro de bens imóveis e veículos de propriedade dos suspeitos para reparação dos danos causados e evitar o indevido enriquecimento dos mesmos.

O mentor do crime e outros dois indivíduos permanecem foragidos. Informações sobre o paradeiro dos suspeitos podem ser encaminhadas pelo telefone 197, Disque Denúncia da Polícia Civil de Goiás. As diligências do GAB tiveram o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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