Coronavírus: em 24 horas, Goiânia confirma 59 casos da infecção

Goiânia contabilizou nas últimas 24 horas 59 testes com diagnóstico positivo para o novo agente do coronavírus. Segundo o Informe Epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (3/6), a capital já registra 2234 casos da doença.

Entre as últimas vítimas fatais da infecção, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), estão três pessoas de uma mesma família: pai, mãe e filho. Ao todo, de acordo com o relatório, a cidade já registra 74 óbitos provocados pela doença.

O documento aponta também que dos 190 pacientes internados pela doença na capital, 116 necessitaram de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Os dados mostram ainda que 698 pacientes já recuperaram da infecção.

Diante do aumento do número de infectados e do estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG) que aponta o pico da doença para os próximos 15 dias, a SMS alerta sobre a importância de atitudes preventivas.

Em nota, a pasta destacou nesta quarta-feira que é preciso reforçar as ações de isolamento social, intensificar o uso de máscaras, manter distância mínima entre pessoas e higienizar as mãos com frequência.

A edição número 62 do Informe Epidemiológico – Covid 19 com todos os dados sobre a pandemia na capital pode ser acessada no portal da Prefeitura de Goiânia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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