Vinho tinto e Saúde – existe combinação melhor?

Com toda a certeza você já deve ter escutado por aí a seguinte frase “Uma taça de vinho tinto por dia faz bem para a saúde”. E aí, você concorda com essa afirmação? Para ajudar a gente e você a desvendar essa dúvida, conversamos com o médico e empreendedor da vinícola Serra das Galés, Sebastião Ferro.

Em qualquer momento sempre encontramos a oportunidade para abrir uma garrafa de vinho, seja sozinho ou em grupo. É uma bebida com muita variação de preço, mas que sempre agrada diferentes paladares. Então por que não aproveitar para sempre beber uma tacinha de vinho tinto no jantar?

Vinho tinto no dia a dia

Essa é a dica do Dr. Sebastião Ferro, pois beber uma taça no fim do dia faz muito bem para a saúde do corpo e da mente. “Tudo que fazemos com moderação é bom. Uma taça é suficiente e basta saber se controlar para não exagerar na bebida. Pois o excesso, sim, faz mal para a saúde. Afinal é uma bebida alcoólica e pode trazer diversas reações ao organismo”, sinaliza Sebastião.

Sebastião Ferro reforça e deixa claro que, neste caso, não basta a pessoa beber uma taça de vinho e achar que está tudo bem e garantindo saúde. “Beber vinho é apenas um dos pilares para se manter uma vida saudável e aumentar a expectativa de vida. Vários outros fatores precisam estar associados, como por exemplo, manter o hábito de fazer atividade física, ter uma alimentação saudável, não fumar, realizar consultas médicas rotineiramente, entre outros”, explica o médico.

É comprovado que nas cascas e sementes da uva, principalmente as utilizadas para a produção do vinho tinto (uvas mais escuras), é encontrada a substância resveratrol. Ela é antioxidante, anti-inflamatória, controla a pressão arterial, aumenta os níveis de colesterol bom e inibe a inflamação das veias.

Desta forma, o consumo moderado do vinho tinto é bom para a saúde cardiovascular, auxilia na digestão, melhora da circulação sanguínea e reduz o risco de câncer.

Na vinícola Serra das Galés é possível encontrar os vinhos tintos Cálice de Pedra e Muralha. “Excelentes opções para você que gosta de apreciar um bom vinho”, finaliza Sebastião Ferro.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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