Cirurgia refrativa traz maior qualidade da visão

Muitos se sentem incomodados pelo uso do óculos de grau e lentes de contato, seja por estética ou dificuldade em se adaptar a condição óptica existente. Desta forma, há opção cirúrgica para corrigir ou eliminar problemas oculares, como por exemplo, miopia (dificuldade em enxergar de longe), hipermetropia (dificuldade em enxergar de perto), astigmatismo (dificuldade em enxergar de longe e perto) e presbiopia (vista cansada).

A oftalmologista Ana Karina Coelho Albuquerque Ferro explica que a cirurgia refrativa é a responsável por fazer essa correção. “Essa cirurgia é simples e rápida. O paciente não precisa ficar internado, pois é um procedimento feito a laser e com o local anestesiado para não sentir dor. Além disso o pós-operatório também é bem rápido com no máximo quatro dias de repouso”, explica a oftalmologista Ana Karina.

É importante ressaltar que não é em todos os casos que há 100% de eliminação do erro refrativo, mas as taxas de sucesso da cirurgia refrativa são altíssimas. Ana Karina ainda explica que a cirurgia também não é indicada para todos os pacientes. “Nós oftalmologista temos que avaliar o caso individualmente com realização de exames para conhecer o histórico. Já o paciente precisa ter mais de 18 anos, ter refração estabilizada nos últimos 12 meses, não ter doenças oculares, entre outros fatores”, sinaliza a oftalmologista.

Se você busca maior qualidade da visão e melhor qualidade de vida, a cirurgia refrativa pode ser uma opção. No entanto, assim como qualquer cirurgia, é preciso que você encontre um oftalmologista da sua confiança para melhor te orientar e viabilizar o procedimento cirúrgico.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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