Goiânia chega a quase 300 leitos para tratamento de Covid-19

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que atualmente conta com 297 leitos para tratamento de Covid-19, sendo 123 de UTI e 174 de enfermaria. A taxa de ocupação até a tarde desta terça-feira (30/06) é de 84% (UTI) e 70% (enfermaria).

Há cinco dias, desde a publicação do edital de credenciamento de leitos privados, houve aumento de 67 leitos contratados pelo município, sendo 23 de UTI e 44 de enfermaria. Com isso, o número de leitos de UTI passou de 100 leitos para 123 e de 130 de enfermaria para 174.

A SMS segue em busca de novos leitos e a estimativa é de que novas contratações sejam realizadas através do mesmo edital. Os hospitais que oferecem leitos para covid-19 até o momento são: Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, Hospital das Clínicas, Jacob Facuri, Gastro Salustiano, Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e Hospital São Lucas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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