Procon divulga pesquisa da cesta básica em Goiânia

Com menos tempo disponível para fazer as compras durante a pandemia do coronavírus, o consumidor passou a buscar por comodidade e praticidade.  Muitas pessoas preferem comprar nos supermercados que ficam perto de suas residências e às vezes ficam satisfeitas com os preços dos produtos encontrados nesses estabelecimentos.

Ao observar essa mudança de comportamento, o Procon Goiânia modificou a metodologia de realização da pesquisa da cesta básica. Foram pesquisados 29 produtos em nove estabelecimentos localizados na região sul, norte, leste, sudoeste, central, oeste e noroeste, aqui na capital.

O levantamento foi realizado entre os dias 17 a 26 de junho e aponta uma diminuição de 5,16% no preço da cesta básica.  De acordo com a pesquisa, em maio a cesta básica custava R$ 454,51 e passou para R$ 431,06.

Alguns produtos continuam caros e tiveram grandes variações. O quilo do tomate varia até 573% entre os estabelecimentos pesquisados, podendo custar de R$ 0,89 até R$ 5,99. Já o quilo da batata inglesa alcançou uma variação de 369%, pode ser encontrado de R$ 1,49 até R$ 6,99.

O quilo da banana prata teve uma variação de 286%.  O menor preço verificado foi de R$ 1,29, e o maior a R$ 4,99.  Já o quilo da banana nanica apresentou uma diferença percentual de 176%.  O preço pode ser encontrado de R$1,79 a R$ 4,95.

O preço do pão francês também apresentou um aumento. O quilo varia de R$ 9,90 a R$ 14,99, uma variação de 51%.

Já o leite pode ser encontrado nas prateleiras pelo preço de R$ 3,69 até R$ 4,09, dependendo do local onde for comprado. O óleo de soja está sendo comercializado entre R$ 3,69 a r$ 4,25. O pacote de arroz de 5 kg aparece na pesquisa com custo médio de R$ 15,99 a R$ 18,59.

Segundo a Gerência de Cálculo e Pesquisa do Procon Municipal, os maiores valores da cesta básica estão em São Paulo e no Rio de Janeiro. E Goiânia ficou em 11° lugar, na comparação da cidade que tem o menor preço da cesta básica, perde para Salvador e Aracaju.

Confira  aqui a pesquisa completa

https://www.goiania.go.gov.br/wp-uploads/2020/07/Relatorio-cesta-basica-junho1.pdf

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp