Mel Lisboa expõe professora da filha na internet após apontar machismo em fala

A atriz Mel Lisboa, 38, virou o assunto mais comentado do Twitter na noite da última quarta-feira (1) por conta de uma polêmica que envolveu a professora da filha dela, a pequena Clarisse, 7.
Isso porque a professora da menina se referiu às mães e não citou a palavra “pais” no momento em que solicitava via WhatsApp que os responsáveis por cada aluno ajudassem nas tarefas. Por conta da quarentena, as aulas têm sido online.

“Bom dia, mamães! Por gentileza, peçam as meninas que já deixem os cards na página 189 destacados antes da aula”, escreveu a professora. “Por que só as mamães? Papais também não podem ajudar?”, respondeu Mel na conversa que ela mesmo publicou. O pai de Clarisse é o músico Felipe Roseno que, segundo Mel, também estava no grupo.

A atriz achou que a fala da professora foi machista. “Claro que podem! É que neste grupo, na maioria das vezes, quem fala comigo são as mamães, por isso escrevi assim nas últimas vezes”, respondeu a professora.

Mel repercutiu. “Mas o pai da Clarisse está no grupo, portanto seria interessante que você não se restringisse a se comunicar apenas com as mães, como se essas tarefas fossem uma obrigação apenas nossa. Acho que nós, como mulheres, deveríamos não continuar reproduzindo machismos que tanto afetam a sociedade como um todo. Só isso”, pontuou.

Depois disso, a professora pediu desculpas e reescreveu a mensagem. Com a exposição, Mel viu seu nome subir no Twitter e resolveu se explicar. Muita gente achou que, por mais que seja válido pontuar machismos, não era necessário expor a professora que tinha se referido às mães de forma carinhosa. Ela acabou apagando as postagens.

“Exclui o post polêmico. Entendi que deveria ter me dirigido a ela no privado. Concordo. Pedi desculpas, tanto no grupo, quanto no privado. Vivendo e aprendendo”, publicou Mel em seus stories.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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