RMTC entrega proposta de interdição de terminais em Goiânia

O projeto para a interdição gradual de terminais da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), proposto pela Redemob Consórcio foi entregue a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) na manhã de ontem. Agora cabe ao poder público analisar e definir se a proposta será implantada. Porém, a CMTC adiantou que em curto espaço de tempo qualquer alteração não será implantada.
De acordo com o órgão gestor, o assunto foi discutido por videoconferência nesta quarta-feira (8), mas pela complexidade do tema uma análise mais criteriosa é necessária, visando qual ganho o usuário teria com a implantação da proposta. A Redemob e a CMTC, concordaram em realizar debates sobre a adoção de nova rede de atendimento ao usuário, bem como sobre o financiamento do serviço de Transporte Público Coletivo. Além de investimentos em nova frota, instalação de abrigos para pontos de ônibus, melhorias nos terminais de integração e a implantação dos corredores de transporte, entrou outros pontos.

Proposta 

Na última terça-feira (7), a RedeMob propôs fechar os 21 terminais de integração da Região Metropolitana de Goiânia e criar linhas diretas dos bairros mais populosos para os locais com maior demanda. Porém, até o momento, não há informações sobre a quantidade de linhas que serão dispostas neste sistema, nem a quantidade de ônibus ou locais de saída e chegada dos veículos.

Segundo o diretor executivo da RedeMob Leomar Avelino, a interdição é uma medida para evitar aglomerações.

“Temos presenciado as igrejas fechadas, obras paradas, enfim, um lockdown de 14 dias no Estado de Goiás, mas os terminais de ônibus continuam funcionando com elevada concentração de pessoas. Acreditamos que se faz necessário interditar temporariamente e imediatamente os terminais de ônibus da grande Goiânia, uma medida essencial para combater o Coronavírus”, afirmou.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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