Os 20 brasileiros mais ricos do país

O Brasil ganhou 16 novos bilionários, depois de melhora na economia e da abertura de capital de algumas companhias. Segundo o ranking anual da Forbes, o país tem 58 bilionários, cuja fortuna somou 179,7 bilhões de dólares. No ano passado, eram 42 pessoas com mais de 1 bilhão de dólares no bolso.

Um estreante na lista é Luciano Hang, empresário da loja de departamentos Havan e com fortuna de 2,2 bilhões de dólares. Ele ganhou as manchetes no ano passado, por apoiar publicamente o então deputado e candidato Jair Bolsonaro. O empresário gerou polêmicas ao fazer campanha política entre seus funcionários.

Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, também entraram para a lista da Forbes neste ano. Cada um possui 1,3 bilhão de dólares. As ações da fabricante de alimentos se valorizaram quase 40% no ano passado, por conta do aumento da demanda por carne bovina na China e nos Estados Unidos.

Outro exemplo é Luiza Helena Trajano, acionista majoritária da varejista Magazine Luiza. A empresa investe em inovação, aposta no comércio eletrônico e quer criar um superaplicativo aos moldes da chinesa WeChat.

Samuel Barata também chegou esse ano ao ranking. Com 1,2 bilhão de dólares, é acionista majoritário da Drogarias DPSP, segunda maior rede de farmácias do Brasil. O segmento de farmácias é um dos poucos que continuou a crescer durante a recessão econômica.

O posto de maior bilionário do país também mudou. Ocupada desde 2013 por Jorge Paulo Lemann, com uma fortuna de 22,4 bilhões de dólares, a posição de liderança passou para Joseph Safra, maior banqueiro do mundo e proprietário do banco que leva seu nome, com uma fortuna de 25,2 bilhões de dólares.

Ao todo, a Forbes mapeou 2.153 bilionários, 55 menos do que a lista anterior. Deles, 994 (46%) têm menos dinheiro do que o registrado no ano passado, um recorde. Juntos, eles têm um patrimônio de 8,7 trilhões de dólares. Jeff Bezos, CEO da Amazon, lidera novamente a lista dos mais ricos da Forbes.

 

Veja abaixo quem são os 20 maiores bilionários brasileiros.

1 – Joseph Safra

Posição no ranking geral: 31

Fortuna: US$ 25,2 bilhões

Fonte de riqueza: Banco Safra

 

2 – Jorge Paulo Lemann

Posição no ranking geral: 35

Fortuna: US$ 22,8 bilhões

Fonte de riqueza: 3G Capital

 

3 – Marcel Herrmann Telles

Posição no ranking geral: 138

Fortuna: US$ 9,9 bilhões

Fonte de riqueza: 3G Capital

 

4 – Eduardo Saverin

Posição no ranking geral: 140

Fortuna: US$ 9,7 bilhões

Fonte de riqueza: Facebook

 

5 – Carlos Alberto Sicupira e família

Posição no ranking geral: 162

Fortuna: US$ 8,8 bilhões

Fonte de riqueza: 3G Capital

 

6 – José João Abdalla Filho

Posição no ranking geral: 645

Fortuna: US$ 3,4 bilhões

Fonte de riqueza: Investimentos diversos

 

7 – Abilio dos Santos Diniz

Posição no ranking geral: 715

Fortuna: US$ 3,1 bilhões

Fonte de riqueza: Comércio

 

8 – Fernando Roberto Moreira Salles

Posição no ranking geral: 715

Fortuna: US$ 3,1 bilhões

Fonte de riqueza: Banco Unibanco e mineração

 

9 – João Moreira Salles

Posição no ranking geral: 715

Fortuna: US$ 3,1 bilhões

Fonte de riqueza: Banco Unibanco e mineração

 

10 – Pedro Moreira Salles

Posição no ranking geral: 715

Fortuna: US$ 3,1 bilhões

Fonte de riqueza: Banco Unibanco e mineração

 

11 – Walther Moreira Salles Júnior

Posição no ranking geral: 715

Fortuna: US$ 3,1 bilhões

Fonte de riqueza: Banco Unibanco e mineração

 

12 – André Esteves

Posição no ranking geral: 745

Fortuna: US$ 3 bilhões

Fonte de riqueza: Banco BTG Pactual

 

13 – Alfredo Egydio Arruda Villela Filho

Posição no ranking geral: 877

Fortuna: US$ 2,6 bilhões

Fonte de riqueza: Banco Itaú

 

14 – Jayme Garfinkel

Posição no ranking geral: 916

Fortuna: US$ 2,5 bilhões

Fonte de riqueza: Porto Seguro

 

15 – João Roberto Marinho

Posição no ranking geral: 916

Fortuna: US$ 2,5 bilhões

Fonte de riqueza: Grupo Globo

 

16 – José Roberto Marinho

Posição no ranking geral: 916

Fortuna: US$ 2,5 bilhões

Fonte de riqueza: Grupo Globo

 

17 – Roberto Irineu Marinho

Posição no ranking geral: 916

Fortuna: US$ 2,5 bilhões

Fonte de riqueza: Grupo Globo

 

18 – Ana Lucia de Mattos Barretto Villela

Posição no ranking geral: 962

Fortuna: US$ 2,4 bilhões

Fonte de riqueza: Banco Itaú

 

19 – Walter Faria

Posição no ranking geral: 1,008

Fortuna: US$ 2,3 bilhões

Fonte de riqueza: Grupo Petrópolis

 

20 – Candido Pinheiro Koren de Lima

Posição no ranking geral: 1.008

Fortuna: US$ 2,3 bilhões

Fonte de riqueza: Grupo Hapvida

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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