Presidente do DEM em Anápolis é preso.

Nesta quarta-feira, (15), diretor-administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) e presidente do diretório do DEM em Anápolis, Cezar Savastano de Toledo, conhecido como Cacai Toledo, foi preso pela Polícia Civil em Anapolis. O mandado foi expedido pela juíza Placidina Pires no dia 26 de junho.

A operação investiga crimes contra a administração pública, corrupção passiva e ativa, fraude em licitações e lavagem de capitais. Após a prisão do presidente do DEM, a polícia civil apreendeu dois computadores utilizados por Cacai Toledo que estavam na sede da Codego. na avenida 85.

No mandado estão inclusos: Flávio Ramos de Andrade, Joaquim Inácio Guimarães Filho e Ernesto Augusto Eichler. Foram presos Willinton Fernandes Rodrigues, o Nenzão, ex-prefeito de Campinaçu, e Antônio Fernando Pereira Ribeiro, da empresa LogLab Digital, preso em Mato Grosso.

A defesa do empresário, o advogado  arbitrada pelo advogado Arthur Osti, Antonio Fernando Pereira disse ao Portal Mídia News “Está acompanhando as diligências e que o mandado foi expedido em segredo de justiça. Desta forma, ele fica impossibilitado de dar mais esclarecimentos a respeito da operação” conclui. Os mandados de prisão são temporários, podendo durar cinco dias.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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