Prefeitura de Goiânia planeja retorno de aulas presenciais

O retorno das aulas presencias do município de Goiânia, ainda sem data oficial, está previsto para segunda quinzena do mês de agosto. Segundo o secretário de Educação da capital, Marcelo Ferreira da Costa tudo depende das estatísticas do Covid.

A proposta é que aconteça um retorno gradativo quando a contaminação estiver estabilizada. A volta começa pelos funcionários das escolas municipais e por último as crianças. Segundo o secretário de Educação as escolas se diferem do comércio pois os alunos não possuem atendimentos individualizados.

“Porque não podemos falar em data, nós dependemos da quantidade de casos que nós temos na cidade e o comportamento da curva epidemiológica, para o comércio é uma realidade diferente e pode atender um usuário de cada vez, mas na escola, por mais que façamos uma volta escalonada e é isso que está se descortinando, não é possível atender as crianças de forma individualizada. O protocolo para a escola é um pouco mais rígido”, conclui o secretário.

Marcelo Ferreira diz que está sendo estudada a forma de manter o distanciamento entre os estudantes, quais adaptações serão feitas e o aumento das medidas de higiene. “Nós achamos que a partir do dia 30 e a curva já estiver uma estabilidade de patamar e vislumbrarmos uma queda do número de casos, podemos pensar numa volta gradativa, primeiro os servidores, com calma, garantindo a segurança de todo mundo, preparando o ambiente e depois das crianças. Isso talvez se dê depois da segunda quinzena de agosto se houver condições epidemiológicas para isso”, explica o secretário.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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