Goiás tem aumento de mortes por COVID-19

Boletim divulgado pela Secretaria do Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 39.072 casos de Coronavírus no estado de Goiás, dentre esses 11.920 pessoas foram recuperadas e 927 óbitos  foram confirmados. Existem no estado 93.997 casos suspeitos em investigação e 42.385 foram descartados. A taxa de letalidade Covid em Goiás é de 2,37%.

Os 39.072 casos confirmados estão distribuídos em 218 municípios do estado e 28 municípios continuam sem registro de casos confirmados de COVID-19. A capital Goiânia tem registrado o maior número de casos, 27,4% do total de casos do estado, seguido de Rio Verde 15,1% e Aparecida de Goiânia 11,3%.

O aumento no número de óbitos foi de 95% em relação a quinzena passada. Para o secretário de saúde do estado, Ismael Alexandrino o aumento está dentro do esperado, Goiás saiu de um crescimento linear e passou para um exponencial.

 

Foto: Reprodução/Getty Images

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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