Engenheiro vai a Câmara para explicar obras do BRT

O engenheiro da CMTC (Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos) responsável pela parte técnica das obras do BRT, Benjamim Kennedy Machado, irá nesta terça-feira (11), às 15h30, a Câmara Municipal de Goiânia dar explicações sobre a execução da obra para a Comissão que apura uma possível ilegalidade no processo.

O profissional foi convidado pelo vereador Alysson Lima (PRB), presidente da Comissão. Pontos como orçamento, cronograma do projeto (previsto para ser entregue em 2019) e a qualidade dos materiais utilizados para a construção do BRT, que ligará a região norte de Goiânia até Aparecida, serão questionados.

Outro ponto que faz com que a obra não tenha prosseguimento é o fato do prefeito Iris Rezende (PMDB) ter proposto uma mudança do trajeto do BRT. O mandatário sugeriu que a linha não passasse pela Avenida Goiás, pois segundo ele, afetaria o valor histórico do centro da cidade de Goiânia. A Câmara discordou e durante uma audiência pública, a intenção de se manter o traçado original foi mantida.

Atualmente as obras estão paradas e possuem uma taxa de conclusão de cerca de 20% de conclusão. O orçamento inicial foi de aproximadamente R$242 milhões. A construção da linha começou em março de 2015 e a paralisação já dura mais de seis meses. A previsão é que as obras sejam retomadas no final do mês.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos