Jornalista José Paulo de Andrade morre vítima de Covid-19

Nesta sexta-feira, 17, morre em São Paulo, aos 78 anos, o jornalista José Paulo de Andrade, vítima de Covid-19. De acordo com a nota divulgada pelo Grupo Bandeirantes, o jornalista estava internado no Hospital Albert Einstein desde o dia 7 deste mês e não resistiu às complicações causadas pela doença.

Nascido em São Paulo no dia 18 de maio de 1942, o jornalista iniciou sua carreira em 1960 na Rádio América de São Paulo. Em 1963 ingressou na Rádio Bandeirantes como locutor esportivo, função que exerceu pelos próximos 14 anos.

Em sua carreira também trabalhou como apresentador e comentarista, fez aparições em debates políticos na televisão e foi âncora de telejornais. O jornalista possui 57 anos de casa no Grupo Bandeirantes.

O diretor de jornalismo da Rede Bandeirantes, Fernando Mitre, homenageia José Paulo em seu twitter como “Voz marcante no rádio brasileiro”.

O Grupo Bandeirantes publicou um vídeo em seu twitter relembrando a trajetória do jornalista na empresa.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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