O coronel Luiz Antônio Raíza estava no comando da regional de Formosa, no entorno do Distrito Federal. O comandante foi afastado suspeito de improbidade administrativa, uso a estrutura para benefício próprio e ameaçar pessoas.
Em um áudio atribuído ao comandante ele diz que vai “ pegar um por um dos que fizeram isso”. A PM afirmou em nota que o afastamento do comandante é para garantir uma investigação isenta e transparente.
Para o promotor Douglas Chegury “Com o afastamento do coronel do cargo, o Ministério Público terá mais tranquilidade para ouvir as demais testemunhas que ainda restam, tanto policiais militares quanto civis, e analisar a documentação reunida a partir da quebra de sigilo autorizadas judicialmente”, conclui.
O policial está sob investigação da Operação Arca de Noé, do Ministério Público de Goiás. De acordo com o órgão o policial solicitou carros da polícia e policiais para escoltar 3 toneladas de farelo de aveia e de soja para sua fazenda. Também é investigado sua ligação com o jogo do bicho. Um contraventor que foi preso em flagrante teria ajudado o coronel no transporte da carga e em outros negócios.
O Ministério Público apresentou à Justiça um áudio que o coronel diz não ter ligação com o contraventor e faz ameaças sem se explicar a quem.
“Formosa não tem coronel bandido, tem caçador de bandido. Eu vou pegar um por um dos que fizeram isso. Podem comemorar agora. Eu dei uma mexida com alguns bandidos, esses sim. Bandido age é assim, na surdina, na escuridão, por trás”, disse Luiz Antônio em áudio.