Inteligente como recado a declaração do senador Ronaldo Caiado (DEM), para os adversários de que não haverá candidatura sua em 2018, sem o PMDB. Mas por melhores que tenham sido as intenções, é pouco provável que essa declaração convencerá os adversários, especialmente a base aliada de Marconi Perillo, de que passe pela sua cabeça em algum momento abrir mão da pretensão de concorrer à sucessão do tucano, se sem o apoio peemedebista. Caiado terá no próximo ano uma das melhores oportunidades de sua vida pra se candidatar a governador. A melhor foi em 1998, quando ele se recusou a disputar, alegando ser aquela a vez de Marconi Perillo “dar sua cota de sacrifício à oposição”, a exemplo do que ele e Lúcia Vânia já haviam feito em 1994 [quando disputaram e perderam para Maguito Vilela (PMDB). Entretanto, a manifestação de Caiado, agora, de que o seu partido e o PMDB estarão unidos em 2018, não deixa de criar certa preocupação na base, do tipo “e se a oposição realmente se unir pode ser um complicador para nós em 2018”. Principalmente se levar em conta que dessa vez o principal líder da base, Marconi Perillo, será candidato a senador.
Quase impossível
A um ano e meio das eleições estaduais, já é possível prever como praticamente impossível PMDB e DEM caminharem juntos em 2018. Por um detalhe: a direção estadual do PMDB, leiam-se Daniel Vilela e Maguito Vilela, já assumiram compromisso de fazerem aliança com o PT, pelo qual o ex-prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, será vice de Daniel.
Único compromisso
O único suposto compromisso de peemedebista que existe com o senador Ronaldo Caiado é o do prefeito Iris Rezende. Assim mesmo, há quem duvide que Iris consiga convencer a maioria no partido a apoiá-lo.
PMDB sem dinheiro
Por rejeição à prestação de contas referentes ao exercício de 2011, o Diretório Estadual do PMDB foi penalizado com a suspensão de repasse do Fundo Partidário por três meses. Com isso, falta dinheiro pra tudo no partido e até os funcionários estão sem receber salários.
Antecipação
Essa coluna antecipou em dezembro que o deputado José Vitti (PSDB), atual presidente da Assembleia Legislativa, era o nome preferencial de Marconi Perillo, pra ser o vice na chapa majoritária da base.
Vitti, o preferido
Se fosse possível mensurar, a coluna mostraria aos leitores que em termos de simpatia junto a Marconi Perillo, entre os deputados José Vitti e Giuseppe Vecci, ambos tucanos, o primeiro está vários passos na frente.
Alô prefeito
As ruas de Goiânia amanheceram com toneladas de lixos amontoadas sobre as calçadas, nessa segunda-feira, como se os caminhões coletores houvessem passado vários dias sem recolher os resíduos. Nos bairros da região Leste então…
Vereadores para quê?
Circula nos corredores da Câmara Municipal o comentário segundo o qual o prefeito Iris Rezende já teria feito chegar aos ouvidos dos vereadores a afirmação de que, se necessário, ele consegue administrar a cidade sem a ajuda deles (vereadores).
Sem pressa
Talvez seja o motivo de Iris Rezende não estar com pressa de indicar o seu líder naquela Casa.
Semelhanças
Acuado certa vez por vereadores da oposição, o então prefeito Indio Artiaga, o penúltimo nomeado antes da posse de Iris Rezende, para seu primeiro mandato de governador eleito, que “seria muito fácil administrar Goiânia se não existissem vereadores”.
Entrou areia
Sondagens iniciadas ano passado sobre eventual aliança PMDB-PSDB, para 2018, com Maguito Vilela encabeçando a chapa, naufragaram em face dos dados de uma pesquisa apresentada ao peemedebista, no começo do ano, revelando uma radiografia política-eleitoral do Estado.
Rejeição
O dado da pesquisa que mais teria desencorajado o peemedebista, segundo a coluna conseguiu apurar, foi o índice de rejeição do tucano.
Tremores
Há previsão de tremores de “chão” no meio político estadual, para logo depois da Páscoa.
Nosso “pai”
Marconi Perillo afirmou durante sua estada em São Paulo, que o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), é “pai dos goianos”.
Conduções coercitivas
Segundo previsões ouvidas no eixo Brasília – São Paulo, no fim de semana, não será surpresa se houver condução coercitiva de alguns diretores de grandes empresas com vultosas dívidas contraídas junto ao BNDES, em passado recente.