Feiras livres especiais são autorizadas a retornar em Goiânia

As feiras livres especiais de Goiânia foram autorizadas a retornar as atividades a partir do dia 21 de Julho, em Goiânia. Feiras tradicionais como a Feira Hippie, do Sol e da Lua, deverão voltar com algumas condições bem definidas, por exemplo:  as barracas devem ser montadas com dois metros de distância umas das outras na lateral, deixando um corredor de circulação de, no mínimo, três metros.

As regras para a retomada dessas atividades, após mais 120 dias paralisadas,  foram publicadas nesta sexta-feira (17), via portaria da Prefeitura de Goiânia e por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec).

O documento determina, por exemplo, que as feiras devem funcionar apenas com 50% da quantidade total das bancas. Os comerciantes farão revezamento por numeração das barracas entre ímpares e pares. a cada dia de funcionamento, é a vez de um grupo numérico.

Outras regras para os frequentadores e comerciantes são o uso de máscara facial, a distância de um metro entre clientes e trabalhadores, a limpeza frequente de superfícies com álcool 70% e dar preferência a pagamentos via aplicativo ou cartão.

Nos casos de uso dinheiro e troco, a recomendação é devolver em um saco plástico para que não haja contato direto, entre o vendedor e o comprador.

Já nas bancas voltadas para a comercialização de alimentos, o consumo está permitido. Mas os cardápios, por exemplo, foram cortados.

Outras medidas incluem:

  • Disponibilizar álcool em gel 70% para trabalhadores e clientes;
  • Limpar frequentemente as superfícies e desinfectar;
  • Desinfectar com álcool 70% os objetivos que forem compartilhados;
  • Disponibilizar lixeiras e, preferencialmente, com tampa e pedal;

Outras regras para a comercialização de alimentos: 

  • Distância de no mínimo 2 metros entre as mesas;
  • Não é permitido o consumo de alimentos em pé e apenas pode, no máximo, quatro pessoas por mesa;
  • Disponibilizar talheres descartáveis, além de temperos e condimentos em sachês;
  • Higienizar mesas e cadeiras com álcool 70% após o uso de cada cliente;

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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