Novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, está com Covid-19

O ministro da Educação (MEC), Milton Ribeiro, informou, nesta segunda-feira, dia 20, através de seu perfil no Twitter, que estou positivo para Covid-19. Ele tomou posse na pasta no último dia 16, após a saída de Abraham Weintraub, que foi pressionado a deixar o cargo após dizer, em vídeo de reunião privada com o presidente Jair Bolsonaro, que “por ele, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando pelo STF”. A fala não agradou os ministros da suprema corte.

Na postagem, Milton ainda afirmou que recebeu o resultado no período da manhã. Ele garante que está sob cuidados médicos e que fará o trabalho de forma remota.

“Acabo de receber agora pela manhã resultado positivo para Covid. Já estou medicado e despacharei remotamente”, escreveu.

Além do ministro do MEC, o atual ministro da Cidadania, Onix Lorenzoni, também já anunciou a contaminação pelo novo Coronavírus. O próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, se recupera em casa, após também contrair Covid-19.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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