Policial militar ensina sobre mercado financeiro em troca de doações para famílias carentes

No último sábado, 18 foram distribuídas 20 cestas básicas que foram arrecadas no primeiro curso. O soldado Weberton Gomes, de 31 anos, investidor há dois anos e policial há três uniu suas duas profissões para promover a ação em Mineiros, região sudoeste do estado, local onde reside e trabalha.

O PM, que tem um escritório onde opera e investe no sistema financeiro, montou um grupo de pessoas interessados no mercado financeiro. A taxa de inscrição para o curso foram cestas básicas para serem doadas para famílias carentes da cidade. O curso contou com a ajuda da Polícia Militar de Goiás, por meio da Capitã Regiane, Sub comandante da 7° CIPM/14° CRPM do município.

Weberton explica que: “A princípio, seria um curso gratuito, já que, por conta dessa crise ocasionada pelo Coronavírus muitas pessoas acabaram ficando sem dinheiro ou com receio de investir. Mas acabamos por decidir que seria um boa alternativa a de doar cestas básicas”, afirma o PM.

De acordo com o policial, o curso foi bem sucedido e agora o objetivo é que seja temporário, devendo se estender por alguns meses e as doações também. “Vamos continuar com o curso, já que operar no mercado financeiro é uma atividade complexa, mas que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil”, concluiu Weberton Gomes.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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