Entrevista: Kely Nachreiner fala sobre abertura de vagas de emprego para professores na Rede Itego

Na entrevista com a gerente do Instituto Brasileiro de Cultura, Educação, Desporto e Saúde, Kely Nachreiner, Brenno Magalhães expõe as possíveis dúvidas que os interessados nas vagas de emprego possam ter. Quando serão distribuídas, como serão, quais cidades serão contempladas e detalhes do processo seletivo. A entrevista aborda também, além dos postos de serviço, da oportunidade de cursos técnicos gratuitos nas mais diversas áreas: administração, estética, informática, entre muitas outras especialidades.

Confira no vídeo abaixo:

A Rede Itego, por meio do Instituto Brasileiro de Cultura, Educação, Desporto e Saúde (Ibraceds), organização social (OS) responsável pelas unidades de ensino da Rede Itego nas regiões norte, nordeste e Entorno do Distrito Federal, está com inscrições abertas para um novo processo seletivo para contratação de professores.
Ao todo estão sendo oferecidas 35 vagas para atuação nos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás (Itegos) e Colégios Tecnológicos do Estado de Goiás (Cotecs). Na próxima semana, o Itego de Porangatu também abrirá processo seletivo para 3 vagas.

As inscrições para o processo seletivo começam nesta segunda-feira, 20/7, e vão até sexta-feira, 24/7. Para participar do processo seletivo o candidato deverá fazer sua inscrição no site www.ibraceds.org.br/processoseletivo e seguir as regras do edital. Os salários podem chegar ao valor de 3,7 mil, dependendo da vaga e da carga horária estabelecida.

Atualmente, por conta da pandemia do novo coronavírus, as aulas de todas as unidades da Rede Itego estão sendo oferecidas na modalidade à distância. A medida faz parte das adequações dos institutos aos protocolos sanitários que visam minimizar o avanço do contágio da doença em Goiás. Entretanto, os contratos visam ao atendimento atual com aulas online e após a pandemia o trabalho passa a ser presencial.

A jornada de trabalho será estabelecida de acordo com as necessidades de cada unidade de ensino podendo ir de 4 a 40 horas semanais. As áreas de atuação com vagas em aberto serão conhecidas após a publicação do edital nesta segunda-feira, 20, no site www.ibraceds.org.br.
A seleção será realizada em duas etapas simultaneamente: análise curricular e redação, cada etapa tem a pontuação máxima de 50 pontos. Para participar do processo, o candidato deve seguir algumas exigências do edital, entre elas:

• Ter nacionalidade brasileira ou ser naturalizado;
• Estar em dia com as obrigações eleitorais e militares;
• Ter idade mínima de 18 (dezoito) anos completos na data da contratação;
• Ter escolaridade mínima, formação e experiência exigida para o cargo conforme edital;
• Não possuir vínculo empregatício junto a essa secretaria no ato da contratação, ou qualquer outro cargo público incompatível com a função a qual poderá exercer.

Do total de vagas oferecidas neste processo, 5% serão reservadas às pessoas com deficiência amparadas pela Lei n. 8.213/1991 e Decreto n.5.296/2004, certificando-se, para tanto, que é preciso atender às exigências do edital em questão.
O resultado preliminar da análise curricular será divulgado no site https://www.ibraceds.org.br/processoseletivo, no dia 27, data prevista no cronograma contido nos editais de cada unidade de ensino.

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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