As 10 melhores cidades de São Paulo para se viver

Veja as 10 melhores cidades pra se viver no Estado de São Paulo, publicamos o ranking das melhores cidades onde você pode encontrar qualidade de vida, com base no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). As listas atendem ao pedido de vários leitores que enviaram e-mails à redação ou deixaram comentários em publicações do site nas redes sociais.

Para a construção da lista foram usados dados oficiais. A metodologia do índice foi adaptada do IDH Global pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.

Basicamente, são levados em conta três itens: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). A partir dos cálculos de cada um desses fatores, se chega ao índice geral de IDHM, organizado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

Veja abaixo as 10 cidades paulistas com melhor desempenho no IDHM:

1) São Caetano do Sul

Fábrica da General Motors em destaque. (foto: GM do Brasil/Divulgação)

O município da região chamada de ABC Paulista, com cerca de 150 mil habitantes, está no topo das cidades com melhor IDHm no estado de São Paulo. O bom resultado se deve principalmente à renda per capita, que é R$ 2.043,74. Além disso, os índices de longevidade e educação também são bons, o que coloca o município não apenas como o mais bem colocado em nível estadual, mas também como a cidade com o maior IDHm no país, superando todos os outros 5.564 municípios brasileiros.

 

2) Águas de São Pedro

Foto: Prefeitura de Águas de São Pedro/divulgação

Esta pequena cidade, de apenas 2.700 habitantes, já havia ganho destaque no ranking das melhores pequenas cidades do Brasil para se viver, publicado pelo Sempre Família, em março. Naquela lista, Águas de São Pedro ficou com o primeiro lugar. Quando se consideram todos os municípios paulistas, independentemente do tamanho da população, o índice de 0,854 garante à cidade uma ótima segunda posição, o que comprova a qualidade de vida de Águas de São Pedro.

 

3) Santos

Porto de Santos. Foto: divulgação/Secretaria de Portos

Com cerca de 420 mil habitantes, a maior cidade do litoral paulista tem IDHM de 0,840. De 2000 a 2010, o componente do índice no qual o município apresentou maior evolução foi a Educação, com crescimento de 0,093. Na Economia, Santos se destaca por abrigar o maior porto da América Latina, responsável por abastecer, principalmente, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O turismo da cidade, naturalmente, também está vinculado às suas praias. Os jardins da orla de Santos formam o maior jardim frontal de praia em extensão do mundo.

 

4) Jundiaí

Praça da Cultura. (Foto: divulgação/Governo do Estado de São Paulo)

Cidade a noroeste da capital paulista com cerca de 370 mil habitantes, Jundiaí apresenta IDHM de 0,822 e dispõe de índices positivos em itens que vão além de renda, educação e longevidade. Em levantamento recente do Instituto Trata Brasil, a cidade ficou com o primeiro lugar no ranking de cidades paulistas com melhor saneamento básico entre municípios com mais de 300 mil habitantes e segundo lugar no ranking nacional, perdendo apenas para Uberlândia, em Minas Gerais.

 

5) Valinhos

Praça Washington Luiz. (Foto: divulgação)

Conhecida como Capital Nacional do Figo Roxo, a cidade de Valinhos, na região metropolitana de Campinas, também tem se destacado na agricultura pela produção de goiaba, sendo a maior produtora do país. Trata-se de um município jovem, fundado em 1953. Tem em torno de 107 mil habitantes e IDHM de 0,819.

 

6) Vinhedo

Foto: Wikimedia Commons

Município conhecido por abrigar um dos maiores parques de entretenimento do país, o Hopi Hari, Vinhedo tem IDHM de 0,817, índice puxado para cima, principalmente pelos índices educacionais. No ano passado a cidade recebeu o selo de cidade livre do analfabetismo. O município também se destaca pela produção de uva e pelos condomínios de alto padrão.

 

7) Santo André

Praça IV Centenário. (Foto: divulgação/Prefeitura de Santo André)

A cidade do ABC Paulista apareceu em outra lista recentemente publicada pelo Sempre Família. Ela é a quinta melhor grande cidade do país para se criar os filhos e deve isso em parte ao seu bom IDHM de 0,815. Com 679 mil habitantes, Santo André viveu o auge da indústria automobilística na região décadas atrás, mas, com a migração de várias montadoras para a o interior do estado, diversificou sua economia, apostando nos setores de comércio e serviços.

 

8) Araraquara

Foto: Wikimedia Commons

Apresenta o mesmo IDHM de Santo André (0,815), mas fica um pouco atrás no item renda, o que coloca o município na oitava posição. A cidade está localizada na região central do estado, tem cerca de 224 mil habitantes e abriga um dos campus da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). Há discordâncias quanto ao significado do nome da cidade. Uma versão o traduz do tupi com o significado “toca de arara”, mas há a hipótese de que a tradução mais precisa seja “morada do Sol”.

 

9) Santana de Parnaíba

Centro Histórico. (Foto: divulgação/Prefeitura de Santana do Parnaíba)

Com 0,814 de IDHM, o município que pertence à Região Metropolitana de São Paulo possui em torno de 123 mil habitantes. A fundação da cidade, em 1580, remonta ao início da colonização no Brasil, o que faz dela uma das mais antigas do estado. A longa história também deixou como herança um Centro Histórico bastante visitado, que reúne em torno de 200 casas e construções datadas dos séculos XVII e XVIII. Trata-se do maior conjunto colonial do estado.

 

10) Ilha Solteira

Avenida Brasil (Foto: divulgação/Assembleia Legislativa de São Paulo)

Estrategicamente construída para abrigar os trabalhadores da Hidrelétrica de Ilha Solteira, no fim dos anos 60, o município é exemplo de urbanização e oferece atendimento universal de água, energia elétrica e saneamento básico para seus 26 mil habitantes. A cidade também abriga um campus da Unesp no qual funciona um grande centro de pesquisa responsável pelo desenvolvimento de tecnologia elétrica. O IDH é de 0,812.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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